domingo, 20 de abril de 2008

O ar que respiro e a cadeira em que me sento

Parece absurdo pensar no ar que inspiramos a cada momento, ou nas cadeiras onde permanecemos sentados grande parte da nossa vida. Absurdo como, se é impossível vivermos sem estes dois elementos fundamentais, mas ao mesmo tempo invisiveis ao pensamento. Respiramos sempre e raramente nos apercebemos da importancia desse ar que nos permite viver a cada momento.

E o que dizer das cadeiras, frias de metal onde tentamos permanecer o menor tempo possível, ou confortáveis no tecido, na forma, na cor, fazendo claramente apelo aos nossos sentidos. Seja no relaxar com um bom livro, na espera da cadeira do hospital, na verdade, tal como o ar, elas estão por todo o lado e fazem parte da nossa existência.

E o interesse é? Tomarmos consciência das coisas que tomamos como certas mas que se pensarmos por um momento na sua ausência, só nesse momento as apreciamos verdadeiramente.

1 comentário:

Psiquiatra Angustiado disse...

E isto (re)começou hoje? Parece-me um bom começo. A minha leitura, tanto quanto esta escrita. Oxalá assim prossiga.